São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
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Manifestação na zona leste reúne apenas 30 pessoas
FERNANDO ROSSETTI
"Há muita gente descontente, mas elas estão achando que não dá para mudar isso", afirmou o estudante de 2º ano do 2º grau Ricardo Rosendo da Silva, 23, da Escola Estadual Dario de Queiroz (São Miguel Paulista). A maioria dos estudantes e professores presentes era da Escola Estadual Condessa Filomena Matarazzo, que desde o dia 20 tem alunos acampados em protesto contra a reforma. "Nós não nos opomos a mudanças, só que da forma como está sendo feito vai prejudicar a rede, vai excluir alunos", disse o professor de filosofia José Renato Barbosa, 35. O governo tem argumentado que são poucas as pessoas que se opõem à reforma e que a maioria apóia as mudanças propostas. O número de manifestações vem aumentando na rede -hoje haverá uma às 11h na 10ª Delegacia de Ensino (zona leste) e amanhã outra na Escola Maestro B. Rossi-, mas o público participante tem sido reduzido. O que mais incomoda os opositores é a "imposição" das mudanças. O governo diz que está negociando onde surgem problemas. Texto Anterior: Pais querem ação contra reforma no ensino de SP Próximo Texto: Professora terá de se desculpar por ofensa Índice |
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