São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995
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Mundial é estágio na luta por índice olímpico

DA REPORTAGEM LOCAL

O Mundial em piscina curta serve como um importante teste para os nadadores brasileiros que lutam para garantir vaga na equipe olímpica nacional.
A piscina deste Mundial é de 25 m (a olímpica tem 50 m de comprimento). Por isso, os tempos não valem como índice olímpico.
Mas o Mundial, que conta com destaques internacionais, serve como avaliação para o estágio de treinamento do time olímpico.
A partir do próximo dia 7 e até o dia 9, os brasileiros nadam para tentar índice olímpico em uma competição programada para a piscina do Fluminense, no Rio.
Como o Mundial era uma das metas prioritárias da natação nacional, os brasileiros se encontram em fase de competição. Estão em condições de obter boas marcas.
Quatro nadadores já têm índice, com marcas registradas dentro dos 12 meses que antecedem os Jogos de Atlanta, em julho de 96.
São eles: Gabrielle Rose (100 m borboleta/1min01s23 e 200 m medley/2min16s47), Fernando Scherer (50 m livre/22s40 e 100 m livre/49s59), Gustavo Borges (50 m livre/22s82, 100 m livre/49s31 e 200 m livre/1min48s49) e Luiz Lima (1.500 m livre/15min19s53).
Mas a posição não é definitiva. Os tempos podem ser melhorados. Ficarão com as vagas -duas por prova- os atletas que conseguirem os melhores resultados, obedecidos os limites dos índices.
Rogério Romero é outro forte candidato a conquistar um lugar na delegação olímpica brasileira.
Em março último, no Pan da Argentina, Romero obteve 56s54 nos 100 m costa (índice é 56s62) e 2min01s13 nos 200 m costa (índice é 2min01s46). Mas esses tempos não valeram porque ficaram fora da exigência dos 12 meses de antecedência dos Jogos.

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