São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Loja da rede em Seattle vai ser boicotada

DA "BLOOMBERG BUSINESS NEWS"

O ativista chinês de direitos humanos Harry Wu, os trabalhadores na indústria de alimentação e os grevistas da Boeing vão se unir em uma campanha de boicote a uma loja da Wal-Mart em Seattle.
O motivo é que a empresa importa produtos da China -país que desrespeita os direitos humanos no campo trabalhista, de acordo com os manifestantes.
A Wal-Mart fez mais de 17 mil encomendas de produtos chineses nos últimos 18 meses.
Não é esperada uma queda das vendas, disse ontem o vice-presidente de Assuntos Corporativos da Wal-Mart, Jay Allen.
A companhia vem tentando, há dez anos, ampliar o número de fornecedores locais, evitando importações. Hoje, segundo Allen, importa só 6% de seus produtos.
A Wal-Mart admite trocar um produto importado por um nacional que custe até 5% mais caro. "Mas, em alguns pontos, temos de fazer o melhor para os consumidores", diz.
Segundo Allen, a Wal-Mart verifica se os fornecedores, nos EUA e no exterior, cumprem as leis trabalhistas, principalmente a relacionada às crianças.
O ativista Wu foi deportado da China em 24 de agosto. Ele deu testemunho de práticas de trabalho forçado para o Congresso dos EUA. Wu viveu de 65 a 85 em campos de trabalho.

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