São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Atleta prega peça em rival

RODRIGO BERTOLOTTO
DO ENVIADO AO RIO

Para garantir o ouro para o Brasil nos 200 m livre masculino, Gustavo Borges não usou apenas braçadas na piscina de Copacabana.
Sua primeira arma: "Escondi o jogo nas eliminatórias da manhã".
A segunda: "Nos primeiros 150 metros, forcei o ritmo. Isso impressionou meus rivais".
(RB)

Pergunta - Você ouviu a torcida durante a prova?
Gustavo Borges - Não. A vibração foi boa antes e depois. Mas, quando nado, fico fechado no meu mundo.
Pergunta - Seu tempo na manhã foi bem inferior ao da final -1min48s07 e 1min45s55. Por quê?
Borges - Escondi o jogo nas eliminatórias. Aliás, todos esconderam.
Pergunta - Qual foi sua estratégia?
Borges - Como sou especialista nos 100 e 50 m, forcei nos primeiros 150 metros. Meus dois adversários, Trent Bray (Nova Zelândia) e Michael Klim (Austrália), são especialistas nos 400 m. O arranque fez a diferença.
Pergunta - Eles não conseguiram se recuperar?
Borges - Eu esperava uma chegada difícil, mas não aconteceu. Mesmo respirando para o lado esquerdo, eu pude ver, por baixo da água, que o neozelandês, à minha direita, estava bem atrás.
Pergunta - Você pretende tentar uma vaga nesta prova em Atlanta?
Borges - Até o final do ano, espero conseguir o índice. Fui o terceiro melhor nos 200 m neste ano e tenho chance nas seletivas ou no Troféu Brasil. Quero disputar os 50, os 100 e os 200 m livre em Atlanta.

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