São Paulo, sábado, 2 de dezembro de 1995 |
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'Charada' é o mais puro charme
MARCELO REZENDE
Há em sua história uma mulher -Audrey Hepburn- que é investigada devido ao passado do marido. E há também Cary Grant como o charmoso homem que investiga. O terceiro elemento de que Donen necessita para seu filme é a referência. Um pouco como se "Charada" fosse uma versão menos séria de "Ladrão de Casaca" de Hitchcock e apenas se divertisse com personagens do mesmo tipo. O assassinos no filme não provocam tensão, mas riso. E assim suas situações, mostradas em uma Europa que é um imenso cartão postal. Um cartão que mostra para aquele que o recebe não imagens de um determinado lugar ou elemento, mas de um momento em que tudo era regido pela elegância. E é nesse instante que "Charada" e os musicais de Donen se encontram. Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: "Vou te contar o que está acontecendo" Índice |
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