São Paulo, domingo, 3 de dezembro de 1995 |
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Casal sobrevive com só R$ 80, mas não desiste
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
"A coisa não está indo bem, falta dinheiro e a idade já pesa", disse o agricultor. Mas deixar a gleba é descartada por sua mulher, Delir: "A gente guarda esse pedaço de terra como uma medalha". No começo do assentamento, o casal morou em barraco de lona. A casa de madeira em que vivem, há 13 anos, está apodrecendo. "Não dá para arrumar. A madeira está cara", afirmou Guez. Não há energia, nem caixa d'água. Usam fogão a lenha. "Sofremos, mas não vamos sair de cima da terra", disse Delir. (CAS) Texto Anterior: Filhos de assentados querem mais terras Próximo Texto: Folha inaugura nova gráfica amanhã Índice |
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