São Paulo, domingo, 3 de dezembro de 1995
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Glamour é pouco para mulheres famosas

ALINE SORDILI
EDITORA DO TUDO

Fama, passarelas, desfiles, TV e muito dinheiro não foram o suficiente para algumas mulheres famosas. Modelos, atrizes e apresentadoras descobriram que os lucros aumentariam -e muito- empresariando o nome e a imagem.
Luiza Brunet já abriu e fechou, há dois anos, uma loja em Búzios (RJ). Mas não desistiu. Aos 33 anos, deu a volta por cima e assinou um contrato com a Avon.
Os catálogos da empresa com as lingeries da marca Luiza Brunet Avon Fashion devem fisgar cerca de 15 milhões de consumidores.
"Administrar a loja era muito difícil. Pelo sistema de licenciamento é mais fácil trabalhar", diz. Agora ela não tem do que reclamar: ganhará 7% sobre o preço de cada produto vendido.
Com 31 anos e um investimento de US$ 2 milhões, a modelo Luma de Oliveira pode se considerar uma empresária de sucesso. Há um ano criou a marca Clarity e já tem 28 lojas franqueadas e duas próprias vendendo seus cosméticos.
A marca de Luma carrega sua imagem em vez de seu nome. "Sou a garota propaganda da empresa. Para administrar, conto com executivos de confiança. Acompanho a criação dos produtos."
Apaixonada por cavalos e "western", Lúcia Veríssimo, 37, decidiu trabalhar apenas com o que gosta.
Criou a LV Wester, que fechou. A loja foi reaberta como Flor de Cactus, que agora atinge também o "western" mexicano. A atriz tem ainda a agência Sheriff's Tour. "A loja está como eu sempre quis. Oferece desde roupas até produtos para decoração."
Depois de viajar muito pelo Japão, a ex-modelo Paula Ferber, 30, começou a fabricar pastas e bolsas enquanto estudava na FGV.
O negócio deu tão certo que, há um mês, montou uma fábrica de bolsas que levam o seu nome.

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