São Paulo, domingo, 3 de dezembro de 1995
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Sucesso gera montanha-russa nos negócios

ALINE SORDILI
DA REDAÇÃO

Algumas empresárias têm histórias bem parecidas. Fecham suas lojas com a mesma facilidade que as abrem. E não se arrependem. Também nunca falam em faturamento.
"Estou mais feliz agora, sem a 'maison"', afirma Monique Evans, 39. O empreendimento foi mantido por cinco anos, e ela jura que nunca mais vai ser empresária. "Os encargos sociais no Brasil são muito altos", reclama.
Monique decidiu alugar o imóvel. "Descobri que fechar um negócio também é muito caro."
Monique continua na profissão e virou uma empresária informal. "Estou desfilando, escrevendo livro, fazendo roupas para o Mercado Mundo Mix. Não vou segurar a onda de uma loja só porque sou famosa", declara Monique.
Georgia Wortmann, 24, diz não sentir saudades dos tempos em que foi dona de uma franquia da Casa do Pão de Queijo por três anos.
Vendeu há dois anos e pensa em acabar a faculdade e escrever um livro. "A área de alimentação exige muitos cuidados."
A desistência aconteceu quando a carreira de modelo começou a tomar muito o seu tempo. Para Georgia, vale o antigo ditado: "O que engorda o porco são os olhos do dono", afirma.
A cantora e apresentadora Sula Miranda, 32, abriu 40 lojas com o seu nome em cinco anos. Fechou todas gradualmente neste ano.
Sula trabalhava com 160 itens diferentes nas lojas, que eram localizadas só no interior do país.
"O produto ficava muito caro para o meu público." Atualmente, Sula apenas licencia sua marca para outras empresas. "Agora estou mais próxima da criação e administração do negócio."
(AS)

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