São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
CUT-MG é condenada a pagar indenização
CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
O médico alega que, durante uma greve do setor de saúde em 92, teve sua imagem pública atingida por cartazes assinados pelas entidades, que o chamavam de "corrupto". Nesta época, Machado era superintendente da Fhemig (Fundação Hospitalar de Minas Gerais), entidade que administra a rede estadual de hospitais. Segundo o médico, as acusações foram feitas como "forma de chantageá-lo" para que atendesse às reivindicações dos grevistas. O processo já tinha sido julgado pela Justiça comum, que determinou uma indenização no valor de 150 salários mínimos. O médico, porém, recorreu por considerar o valor muito baixo. O juiz Duarte de Paula, do Tribunal de Alçada, decidiu dobrar o valor da indenização e condenou a CUT-MG, o Sindicato dos Trabalhadores de Saúde e a Coordenação Sindical a pagar 300 salários mínimos. Outro lado O presidente da CUT-MG, Carlos Campos, disse que entidade vai recorrer da decisão porque, segundo ele, as acusações feitas contra o médico não tinham caráter moral. A CUT-MG informou que apresentou representações ao Ministério Público contra Machado, para tentar provar que ele esteve envolvido em atos de corrupção quando foi superintendente da Fhemig e assessor do governo Collor em Alagoas. Texto Anterior: BNDES faz leilão no Rio Próximo Texto: Testemunha diz que Edmundo causou acidente Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |