São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
BNDES faz leilão no Rio
FRANCISCO SANTOS
Serão vendidas as ações da Petroquisa (subsidiária da Petrobrás) na Pronor -Petroquímica S.A., na CBP (Companhia Brasileira de Poliuretanos S.A.) e na Nitrocarbono S.A., as três localizadas em Camaçari (BA). Apenas 10% do preço alcançado pelas três empresas terá que ser pago em dinheiro. O grupo Mariani (Petroquímica da Bahia), que divide com a Petroquisa o controle das empresas, deverá exercer o direito de preferência previsto no acordo de acionistas da Pronor e da Nitrocarbono e assumir o controle das duas. O primeiro é formado por três fundos de pensão de empregados de empresas baianas, o Banes (empregados do Banco do Estado da Bahia), o Previnor (de empregados de empresas do pólo de Camaçari) e o Foelba (dos empregados da Coelba, a empresa estadual de energia elétrica). O outro grupo está sendo coordenado pela Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Este grupo passará a ter dois assentos no Conselho de Administração da empresa, ficando um para os fundos de pensão e quatro para a Petroquímica. A Pronor já controla a Nitrocarbono e a CBP e, por isso, os leilões dessas duas empresas não envolvem controle acionário. A Petroquisa detém 18,98% do capital da Nitrocarbono e 23,69% da CBP, sendo que desta última apenas em ações sem direito a voto. Vasconcellos disse que o grupo Mariani só comprará as ações da CBP se for pelo preço mínimo (R$ 0,10 por ação). A expectativa é de que não haja disputa porque a CBP possui apenas uma fábrica que está arrendada à Pronor. (FS) Texto Anterior: Vale aprova reserva de ação Próximo Texto: CUT-MG é condenada a pagar indenização Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |