São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995
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Malan faz defesa das fusões bancárias

DA REPORTAGEM LOCAL

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse ontem que o Proer não é "uma pilha de dinheiro que pode ser usada por quem quer que seja", disse o ministro, reafirmando que as regras para o uso foram explicitadas pela regulamentação e que o "BC será ressarcido".
O ministro definiu as fusões como um evento mundial por conta da renovação tecnológica e da necessidade de ganhar escala.
Indagado sobre a possibilidade de os representantes dos bancos Banorte e Bandeirantes serem chamados ao Congresso para explicar o uso dos recursos do Proer, já que nenhuma das instituições estava sob intervenção, Malan disse apenas que o Congresso era soberano e poderia convocar quem desejar. "O nosso dever é somente o de explicitar a política do governo."
Cândido Bracher, diretor do BBA Creditanstalt, foi bem mais enfático. "É um absurdo esse questionamento. O Proer foi criado justamente para que o BC não seja obrigado a intervir em bancos."

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