São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995
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Ex-dono do Banorte continua no mercado

GUSTAVO PATÚ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Central não pretende fazer objeção a que o controlador do extinto Banorte, Jorge Amorim Baptista da Silva, seja um dos acionistas do Banco Bandeirantes.
Quando foram divulgadas as regras das fusões e incorporações bancárias, o presidente do BC, Gustavo Loyola, disse que os controladores de bancos "comprados" teriam de deixar o mercado financeiro. Entretanto, como o próprio Loyola disse, trata-se de regra não-escrita. Não consta da legislação do programa de fusões. A decisão é da diretoria do BC.
Baptista da Silva não será o controlador, ou não estará entre os controladores, do Bandeirantes. Será apenas acionista. Daí o BC entender que esse caso não se enquadra na proibição.
A rigor, a definição do que seja o "controlador" de um banco é outra regra não-escrita. Não é necessariamente o acionista majoritário, mas quem dirige. Se Baptista da Silva desejar, no futuro, ser o controlador de um banco, o BC examinará a proposta.
(GP)

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