São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995
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Adversário atravessa 'narcocrise'

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O futebol colombiano vive uma nova crise causada pelo envolvimento de dirigentes com o narcotráfico.
Juán José Bellini, ex-presidente da Federação Colombiana de Futebol, está sob prisão preventiva, desde o dia 14 de novembro, sob acusação de servir de testa-de-ferro ao Cartel de Cáli, a maior organização de narcotráfico do país.
Bellini deixou o cargo da Federação no fim do mês passado, quando já estava preso.
No início de julho, quando o escândalo veio à tona, ele havia apresentado a renúncia, que foi rejeitada pelos presidentes de clubes, numa demonstração de apoio ao dirigente.
Ontem, a Procuradoria de Cáli conseguiu a prorrogação da prisão de Bellini.
O dirigente está sendo investigado por suposto enriquecimento ilícito e por sua amizade com Miguel e Gilberto Rodríguez Orejuela, ex-chefes do Cartel de Cáli.
A polícia encontrou nos livros-caixa de Miguel Rodríguez registros de pagamentos a "J. Belli" e acredita que se trata de uma referência a Juán Bellini.
Há registros de vários pagamentos. Só dois deles alcançam US$ 200 mil.
A transferência das ações do América de Cáli de Miguel Rodríguez a Bellini também está sendo investigada.
O América de Cáli é um dos semifinalistas da Copa Conmebol. Amanhã, decide uma vaga na final contra o Atlético-MG.

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