São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
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Sindicalismo está dividido
VINICIUS TORRES FILHO
Nicole Notat, a secretária-geral da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT) deu "apoio crítico" ao plano, dividiu sua central e quase foi linchada em um ato. Marc Blondel, líder da FO, tenta passar a imagem de "condutor da greve". Convocou a "radicalização e generalização do movimento". Mas quando Louis Viannet, da CGT, falou de greve geral, Blondel recuou. "Temos que generalizar o movimento, mais ainda não é hora de greve geral". Na verdade, a retórica esconde uma disputa de 48 anos. A FO é resultado de um racha da CGT. Até o ato da semana passada, os líderes das duas centrais não se falavam. Os protestos não são unificados. As passeatas são convocadas e ocorrem separadamente. Informalmente, as duas centrais tentam acompanhar um o movimento da outra, para evitar que o movimento naufrague. Além da divisão histórica, há a divisão permitida pela lei. Uma mesma categoria pode se filiar a vários sindicatos. (VTF) Texto Anterior: França rejeita saída política para greves Próximo Texto: Sequestrador toma 30 crianças perto de Paris Índice |
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