São Paulo, sábado, 9 de dezembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Joel adota a marcação-pressão para vencer
MÁRIO MAGALHÃES
Depois de dizer que "os covardes não dão volta olímpica", o técnico Joel Santana mexeu no "desenho" da equipe. "Era como se houvesse quatro zagueiros", disse Joel. "Como Jamelli e Robert voltavam, recebiam as bolas sozinhos para criar." O treinador pediu para Otacílio trocar de lado com Vampeta e grudar no santista Giovanni. Além disso, Joel implantou marcação-pressão. O atacante Leonardo, que entrou na segunda etapa, acompanhava o volante Gallo no início das jogadas do Santos. Renato Gaúcho passou a marcar o zagueiro -improvisado- Pintado nas saídas de bola. "Mandei o Valdeir (atacante) abrir bem na ponta esquerda para eles não atacarem mais com o lateral (Marcos Capixaba)", disse Joel. "Assim, na saída de bola eles tinham que dar chutões para a frente." Perguntado se o técnico santista Cabralzinho errou ao tentar ser superofensivo, Joel riu. No segundo tempo, o time carioca chegou a estar com quatro atacantes. "Às vezes, o que decide um jogo não é o talento dos jogadores, mas a obediência tática ao que o técnico quer", disse Joel. Ele afirmou que trocou um zagueiro por um atacante porque queria "nocautear" o Santos. "Poderíamos ter obtido uma goleada maior." Amanhã, o Fluminense pode perder por até dois gols para se classificar. Suspenso, o zagueiro Sorlei não jogará. Deve ser substituído por Alê. (MM) Texto Anterior: Chope anima festa até as 3h Próximo Texto: Projeto do Morumbi recebe apoio oficial Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |