São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 1995
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Sexo na piscina e no Igarapé

DA REPORTAGEM LOCAL

Transar na água foi uma experiência nova para a administradora de empresas S.C., 30. Ela e o namorado estavam em Trancoso (litoral da Bahia) para passar o réveillon e resolveram dar um mergulho no mar depois da meia-noite e de muito champanhe.
"Nós entramos no mar meio altos, de roupa mesmo (eu estava de vestido, meu namorado de short), e nadamos para longe da praia. De lá a gente via a aldeia iluminada pela lua cheia e tudo me pareceu muito romântico. Enlacei ele com a perna, por debaixo d'água, e mandamos ver. Foi fantástico."
Para a oftalmologista L.B., 38, o sexo rolou na piscina do clube. Ela conta que era um fim de tarde, quase noite, e não tinha mais ninguém nadando.
"Encoxei meu namorado num canto da piscina e o bolinei por baixo d'água. Quem passava nas redondezas pensava que nós estávamos apenas nos abraçando e beijando, mas a sunga dele estava quase no joelho. Eu saí da água com o sutiã do biquíni todo torto. Me diverti muito", afirma.
Com a bióloga C.R., 35, aconteceu de transar em um igarapé na Amazônia. "Eu e meu namorado fizemos uma longa viagem pelo norte do Brasil e acabei me instalando em uma cidadezinha no meio do mato. O banho era de rio e a cama era uma rede. Preferi transar na água."
C. diz que desde então não pode ver um rio que se lembra daquela época. "Outro dia fui com meu marido para Monte Verde e mergulhei no passado. Foi o máximo", afirma.
A nutricionista K.O., 25, também não esquece o banho que tomou de cachoeira com um namorado de adolescência.
"Eu tinha 14 anos, era virgem e combinei de passar um fim-de-semana com meu namorado em Mauá. Perto da pousada onde nós ficamos tinha uma cachoeira praticamente inexplorada. Logo no primeiro dia tomamos banho pelados e acabamos transando", conta.
"Minha primeira vez foi assim, cercada de mato, com aquele sol de montanha e aquela água limpíssima. Algo parecido com o que se imagina do paraíso" diz.

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