São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 1995
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Americano organiza central nos EUA

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

Tom Laney, operário da Ford do Minnesota (Estado dos EUA), mantém debates constantes com trabalhadores de outros Estados dos EUA por computador.
O objetivo: criar uma central sindical independente, pois as existentes hoje no país "são muito corruptas".
Segundo Laney, as articulações nesse sentido crescem no país, pois as centrais de lá "atuam como os empresários e gastam muito dinheiro em cassinos, são antidemocráticas e não se preocupam com o trabalhador."
Laney também colhe, por computador, informações sobre a Ford em Detroit (cidade no Estado norte-americano de Michigan), na Irlanda e Inglaterra. "Assim fico sabendo como atuar na minha fábrica", diz Laney.
Ele disse à Folha, por telefone, que é um dos assinantes da Labornet, uma das redes internacionais dedicadas ao mundo do trabalho.
O seu endereço, na Labornet: tlaney igc.apc.org.
O metalúrgico afirmou que gostaria de trocar informações com operários do México e Brasil, mas a língua ainda é uma barreira. Ele só sabe inglês.
Laney disse já ter ouvido falar da CUT, "que parece mais democrática e preocupada com os pobres" do que as centrais do seu país.

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