São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 1995 |
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Peugeot 806 Turbo oferece espaço e desempenho
GRACILIANO TONI
Elas só não podem ter muita bagagem. Com os bancos todos no lugar, o porta-malas -na verdade, uma extensão do mesmo piso do compartimento de passageiros- é pequeno demais. Tirando os dois bancos traseiros (operação fácil e rápida), o espaço fica imenso, mas a van passa a levar apenas cinco ocupantes. Com lotação completa -ou com ar-condicionado ligado-, a 806 tem sensível queda de desempenho. Como a maioria dos motores com turbo -o dela tem 2.000 centímetros cúbicos e 150 cavalos-vapor-, o da van Peugeot não gosta de rotações mais baixas. Para perder menos tempo em ultrapassagens, é aconselhável reduzir marchas. Sem preguiça de usar o câmbio, o carro vai muito bem. Fora a segunda marcha, de engates dificultados pela mola muito forte da guia do câmbio, a transmissão da 806 é boa. A alavanca, colocada no painel, fica à mão. Todos os comandos estão bem localizados. Para atrapalhar o motorista, só mesmo a visibilidade para trás. Além do mar de encostos de cabeça no meio do caminho, a van tem colunas largas e espelhos ruins. Os externos deformam demais as imagens, e ficam muito embaixo. Para a frente, a visibilidade só é ruim em manobras. É impossível ver o bico do carro. Na estrada, em compensação, o motorista parece estar em sua poltrona favorita, em frente a um janelão. Capaz de viajar a mais de 150 km/h sem reclamar, a 806 só perde estabilidade quando há vento lateral forte. Texto Anterior: Kawasaki Vulcan 800 tem "cara" de Harley Índice |
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