São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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'Seven' é policial assustador e sem final feliz
ANTONINA LEMOS
Isso porque "Seven" não tem nada de "filme bonitinho com final feliz", como "Lendas da Paixão", por exemplo. Pelo contrário. É um daqueles policiais que dão medo e pesam no estômago. Pitt interpreta o mocinho do filme, o detetive Mills, um policial em início de carreira. Até aí, tudo normal. O que chama a atenção é que Mills não é exatamente um bom moço. O detetive é impulsivo e até violento. Outro ponto para Brad Pitt: ele contracena com o veterano Morgan Freeman, que interpreta o detetive Somarset. Somarset é um tira experiente e equilibrado que tenta acalmar um pouco o jeito de espertinho de Mills. E olha que Pitt não paga nenhum mico ao contracenar com Freeman. O primeiro trabalho que Mills e Somarset fazem juntos é correr atrás de um psicopata que mata pessoas de acordo com os sete pecados capitais (gula, cobiça, preguiça, vaidade, luxúria, inveja e ira). Depois de cada crime, o serial killer escreve, com sangue, o nome do pecado cometido pela vítima na parede. "Seven", de David Fincher, diretor de "Alien 3", não é um policial nos moldes de Hollywood. É um filme com muita adrenalina e com um final muito infeliz. Claro que nem tudo foge aos padrões. Mills, como não poderia deixar de ser, é casado com uma bela e dedicada esposa, Tracy, interpretada pela sortuda Gwyneth Paltrow -namorada de Pitt também fora das telas. O filme estréia esta sexta-feira em circuito nacional. Filmed: "Seven - Os 7 Pecados Capitais" Estréia: 15 de dezembro (sexta-feira) Direção: David Fincher Duração: 128 minutos Texto Anterior: Brad Pitt não quer ser bonito Próximo Texto: Sai a nudez e entra interpretação Índice |
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