São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995 |
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Malan nega problemas
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Malan afirmou que "procurar fazer desse caso uma grande crise política é uma relativa perda de tempo. "Nós temos coisas mais importantes a fazer, isso é uma tempestade num copo d'água", completou. A possibilidade de o senador Antônio Carlos Magalhães oferecer denúncias contra dirigentes do Banco Central também não preocupa o ministro. "Qualquer denúncia deve vir comprovada. Mas se a comprovação for o fato de que o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, trabalhou em empresa de consultoria alguns meses antes de assumir o cargo, é um fato de conhecimento público e notório, que nem a lei nem a prática condenam." Malan disse que tomou conhecimento da existência da pasta rosa em setembro, por meio de Loyola, determinou que ela fosse levada para Brasília, mas não deu mais atenção ao assunto. Ele afirmou estar esperando pelo resultado da sindicância que abriu no BC para apurar se o vazamento das informações sobre a pasta ocorreu naquela instituição e, nesse caso, quem foi responsável por ela. "Não há certeza de que o vazamento ocorreu no Banco Central, e eu não acho que qualquer de seus diretores seja irresponsável e pouco inteligente para fazer algo contra o interesse do país." "Much Ado about Nothing", a comédia romântica de Shakespeare citada por Malan, foi escrita pelo teatrólogo inglês entre 1598 e 1599. A peça enfoca dois casos de amor. Texto Anterior: Sobe para 52 o número de suicídios de kaiowás Próximo Texto: Queda de Mauch é esperada Índice |
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