São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995
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2% faltam no 1º dia do ponto eletrônico

DA REPORTAGEM LOCAL

Começou ontem para aproximadamente 2.000 funcionários da Prefeitura de São Paulo o registro eletrônico do ponto.
O índice de ausência ao trabalho foi superior à média registrada pelo controle tradicional.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Administração, o índice de ausência no Palácio das Indústrias, onde ficam o gabinete do prefeito e a Secretaria do Governo Municipal, foi de 2%.
A assessoria não soube informar qual é o índice médio de ausência, mas garantiu ser inferior a 2%.
No caso dos funcionários da Administração, a taxa de ausência ao trabalho até as 18h de ontem estava em 10%.
O número poderia cair em função dos servidores que trabalham à noite e ainda não haviam registrado o ponto até aquele momento. A consolidação dos dados sai hoje, às 12h.
Até fevereiro de 96, todos os 125 mil servidores deverão usar o crachá eletrônico.
O secretário Marcelino Romano Machado (Administração) disse ser melhor implantar o programa paulatinamente.
Ontem, o prefeito Paulo Maluf (PPB) voltou a afirmar que entre 10 mil e 15 mil funcionários públicos devem pedir demissão.
Para ele, o ponto obrigará quem tem dois empregos a optar entre a prefeitura e o "bico".
A presidente do Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo), Alice Vicente, afirmou -no dia em que Maluf anunciou o início do funcionamento do ponto eletrônico- que o duplo emprego é fruto da conivência das chefias, que ocupam cargo de confiança.
No Palácio das Indústrias, houve confusão no primeiro dia do ponto eletrônico.
Alguns funcionários que trabalham na Casa das Retortas, ao lado do palácio, reclamaram de ter de "bater no ponto" fora de seu prédio.

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