São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995
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Rabinos sabiam de atentado, diz Amir

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O estudante Yigal Amir, 25, preso em flagrante pelo assassinato do premiê israelense Yitzhak Rabin, disse que teve autorização de rabinos para cometer o crime.
A declaração, dada à polícia israelense, foi a primeira em que ele admitiu ter agido com incentivo de outras pessoas. Os trechos do interrogatório foram publicados pelo jornal "Yediot Aharonot".
Amir disse ainda que foi influenciado pela ação do colono Baruch Goldstein, que em fevereiro de 1994 invadiu uma mesquita em Hebron e matou 29 palestinos.
"Agi por um imperativo religioso: proteger Israel contra o traidor Rabin, como estipularam vários rabinos que temem pelo futuro da terra e do povo de Israel."
Desde que foi preso, segundos após ter disparado contra Rabin, na noite de 4 de novembro, Yigal Amir diz não se arrepender. Até agora, porém, ele dizia ter agido sozinho. Ele se negou a dizer o nome dos religiosos que o apoiaram.

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