São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995 |
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FHC escala muralha e ganha certificado Ruth pára na metade do caminho MARTA SALOMON; MARIA CECÍLIA SODRÉ
A subida da muralha é íngreme e deixou sem fôlego a maior parte da comitiva de FHC. Ruth Cardoso não conseguiu acompanhar o ritmo do marido e parou na metade do caminho. "Podem se preparar para esperar meia hora", disse o presidente aos fotógrafos, que queriam registrar um aceno de FHC no lugar, ao lado da mulher. À noite, ele jantou com um grupo de empresários brasileiros. O jantar foi patrocinado pelo dono da Sadia e da churrascaria Beijin-Brasil, Luís Fernando Furlan. À saída da churrascaria, FHC provocou os jornalistas: "Que tal irmos agora para uma boate heavy-metal?". Considerada a maior obra já realizada pelo homem e a única construção humana que pode ser vista a olho nu da Lua, a muralha começou a ser construída no reinado Shih-Huang-ti para defesa contra invasões das tribos nômades que viviam ao norte do país (Manchúria e Mongólia). Conhecida pelos chineses como "Dez Mil Muros de Li", a muralha liga a Passagem de Shanhaiguan (a leste) à Passagem de Jiayuguan (a oeste). A construção atravessa rios, montanhas, desertos e planícies. Foi edificada com os materiais disponíveis (pedra, terra e tijolo) em cada região. Os últimos trabalhos nela realizados aconteceram durante a dinastia Ming (1368 a 1644). Partes da obra ruíram durante a guerra contra os japoneses, em 1937. De 1950 até 1984, o governo chinês investiu US$ 1 milhão na conservação da muralha. Há 11 anos, os principais jornais do país lançaram a campanha "Ame a China e reconstrua a Grande Muralha", que recebeu a adesão dos Estados Unidos, França, Inglaterra e Japão. Em 1986, arqueólogos chineses anunciaram a descoberta de um novo trecho (90 km) em Baotou, na Mongólia. (MS) Colaborou MARIA CECILIA SODRÉ, do Banco de Dados Texto Anterior: ACM ameniza acusações ao Banco Central Próximo Texto: País é tema de suplemento Índice |
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