São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995 |
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Gottardo vai liderar 'blitz'
MÁRIO MAGALHÃES
Atrás da defesa, próximo ao goleiro Wagner, Gottardo vai orientar a marcação. Bicampeão carioca no Botafogo (89 e 90) e campeão brasileiro no Flamengo (92), Gottardo, 32, tenta o segundo título nacional. (MM) Folha - Para que servem as palestras do engenheiro Evandro Mota sobre mentalização e busca de qualidade total? Wilson Gottardo - Às vezes os jogadores precisam ouvir coisas diferentes. Ele passa para o atleta como pode ser benéfica a vitória, um título. Como pode ser bom no futuro, para renovações. Folha - Você tem dito que o Botafogo não vai morrer na praia. O que é preciso fazer? Gottardo - É preciso todo mundo entender que nada será importante se não conquistarmos o título. O que fica é o título. Folha - O Botafogo tem muitos jogadores experientes, como você, Gonçalves, e Túlio. Isso é uma vantagem em relação ao "jovem" Santos? Gottardo - Na final conta tudo. Vivência é importante. No Botafogo há equilíbrio com atletas de várias idades. Folha - Em que o Botafogo poderia estar melhor? Túlio - Ainda não somos uma equipe formada. Não temos domínio de tudo. Às vezes, um bom papo é melhor do que treino. Folha - Você considera o Santos dependente em relação a Giovanni? Gottardo - Ele tem qualidades, como Jamelli, Robert e outros jogadores criativos. Giovanni requer marcação em cima. Sabemos como marcá-lo, mas não digo. Texto Anterior: Botafogo encara final como duelo épico Próximo Texto: Equipe implanta aquecimento 'modernista' Índice |
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