São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995
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Atacante promovia festinhas

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Se a mãe de Túlio não se entusiasmava com a atração do futuro artilheiro pelo futebol, passou a se preocupar ainda mais quando o filho entrou na adolescência.
A partir dos 12 anos, começaram a se tornar frequentes as festinhas para os amigos e as namoradas foram se sucedendo.
"A casa estava sempre cheia. A turma não podia saber de uma festa. Iam até mesmo os penetras", diz a mãe, Marlene Costa.
Quando o filho começou a ganhar fama de paquerador, ela começou a se preocupar.
"Eu pegava muito no pé dele. Cobrava muito para que não se saísse mal na escola", diz.
Mas o esforço da mãe não adiantava. Ela reconhece que não conseguia evitar o assédio das mulheres. "O Túlio era festeiro e namorador. Deu bastante trabalho."
Segundo a mãe, Túlio só sossegou quando se apaixonou por Alessandra, uma das antigas namoradas. Aos 20 anos, ele casou-se e deixou a casa dos pais.
Para Marlene Costa, a paixão colocou o filho nos eixos. "Não fosse a Alessandra, ele não teria cabeça para aguentar a fama."

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