São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995
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Artilheiro 'enfrentava' mãe

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

Antes de enfrentar zagueiros adversário, o garoto Túlio teve que encarar a resistência da família à vocação prematura para o futebol.
Aos seis anos, o futuro atacante passava o dia jogando futebol nos campos de terra batida de Goiânia, sempre como artilheiro dos jogos.
Preocupada com o desempenho do filho nos estudos, a mãe, Marlene, chegou a jogar fora as bolas que ele insistia em levar para casa.
"Não adiantava, logo aparecia outra", conta ela. Hoje, sem qualquer arrependimento por ter deixado o filho seguir sua carreira, dona Marlene se diz orgulhosa.
Túlio começou a vencer a oposição familiar aos 12 anos, quando decidiu tornar-se profissional.
O pai, Mussoline Costa, foi o primeiro a acreditar no filho. Torcedor do Vila Nova, matriculou o filho na escola do rival Goiás, já que a sede ficava no mesmo bairro onde a família morava.
No início, o artilheiro teve de se contentar com uma vaga no meio-campo. Mas, observando seu estilo de jogo ofensivo e a facilidade em chegar ao gol adversário, o técnico Matinha convidou-o a vestir a camisa 9 do time.

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