São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 1995
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Polícia não sabe origem da arma

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia ainda não sabe de quem era a arma usada pelo estudante Christian Hartmann para matar sua ex-namorada Renata Cristina Francisco Alves e ferir o atual namorado dela, Winston Hooki Goldoni, na Poli.
O delegado Bento da Cunha Junior, 35, disse ontem que espera uma resposta da DPC (Divisão de Produtos Controlados) para saber quem é o dono da arma. A família de Christian negou que a pistola fosse do pai do estudante.
A arma, uma pistola calibre 380 (semelhante ao 9 mm) da fábrica argentina Bersa pode ser comprado em lojas especializadas de São Paulo. Ela custa cerca de R$ 1.000 e tem capacidade para 15 tiros.
A maioria das armas dos jovens de classe média é de origem ilegal ou pertence a um familiar, segundo o delegado Aquiles Reis Vasconcelos, da DPC.
A DPC expediu até o dia 31 de outubro 8.456 portes de armas, contra 66.870 no ano passado.
A divisão tem registradas na capital 1.434.865 armas. Foram vendidas na cidade até 31 de outubro 26.409 armas. Em 1994, esse número atingiu 42.090.
A polícia não tem estimativa de armas ilegais em São Paulo. Segundo o delegado, a maioria delas é contrabandeada de Miami, Estados Unidos, e Paraguai.

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