São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995
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PMDB ameaçado; Corrida maluca; Raia própria; Cara a cara; Em chamas; Manobras; Ameaças; Virando moda; Ubiquidade; Base fiel

PMDB ameaçado
Anteontem foi a noite do laço na Câmara. Até o fim da tarde, o PMDB havia caído de 100 para 93 deputados e o PFL tinha virado o maior partido, com 96. O PSDB e o PPB também cresceram para 91 e 89, respectivamente.

Corrida maluca
A corrida dos partidos na Câmara continua até as 18h de hoje, quando termina o prazo para registro de filiações junto ao TSE para efeito da eleição de 96. O tamanho das bancadas determina o tempo no horário eleitoral.

Raia própria
Tuma procurava ontem montar uma bancada para seu PSL no Senado. Tentava seduzir Bernardo Cabral (AM) e Osmar Dias (PR). Mas disse a Marco Maciel que quer continuar conversando com o PFL sobre prefeitura paulistana.

Cara a cara
Apesar da atuação de bombeiro dos tucanos para tentar acalmar Luís Eduardo, o PFL prevê que a tensão só vai diminuir após a volta de FHC e as conversas pessoais que pretendem ter com ele.

Em chamas
José Carlos Aleluia (PFL-BA) deixa claro que o partido não vai se acalmar enquanto a pasta rosa não causar baixas no BC: "Não se apaga bico de maçarico com água", diz, sobre o trabalho dos bombeiros nas últimas horas.

Manobras
O Planejamento mandou direto para a Fazenda o questionário de Jáder Barbalho (PMDB) sobre o Fundo de Estabilização, que chegara lá por engano. Se devolvesse para o senador, atrasaria ainda mais a aprovação do Fundo.

Ameaças
Se o Fundo de Estabilização, o IR das empresas, a CPMF e outras contribuições não passarem no Congresso em 95, o governo ameaça cortar até R$ 14,6 bi do Orçamento 96. É metade de tudo o que pode ser mexido no projeto.

Virando moda
Com o cancelamento do leilão da Deten, já são duas as petroquímicas estatais que são tiradas do programa de privatização sob a mesma alegação: falta de interessados. A outra foi a Petrocoque.

Ubiquidade
Faltando uma semana de trabalho em 95, o Congresso tenta vencer os atrasos. Ontem, houve duas sessões na Câmara, uma no Senado e reuniões simultâneas em quase todas as comissões. Resultado: foi difícil conseguir quórum.

Base fiel
O governo tomou novo susto no Congresso ontem. Foi na Comissão de Fiscalização, que analisava pedido de investigação na Receita. O PSDB apelou para manobras regimentais típicas da minoria para evitar a votação.

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