São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995 |
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Petroquímica pode sair da privatização
DA SUCURSAL DO RIO A Deten Química S.A., que seria privatizada ontem, pode sair do programa de privatização, caso o governo conclua que não há interesse do mercado em comprá-la.O leilão previsto para ontem foi cancelado porque até a noite anterior os interessados não depositaram previamente na CLC (Câmara de Liquidação e Custódia) da Bolsa do Rio o volume de recursos necessário para cobrir o preço mínimo de R$ 55,8 pela participação estatal de 33,42% que iria a leilão. Os candidatos naturais à compra da empresa seriam a Unipar (grupos Vila Velha e Odebrecht), que possui 33,6% das ações da Deten, e a Una S.A., que possui 28,5%. Elas possuem acordo de acionistas com a Petroquisa (grupo Petrobrás), dona da parte estatal, que lhes dá direito de preferência no caso de saída desta da sociedade. A Deten fica no Pólo Petroquímico de Camaçari, na Bahia. Segundo a Folha apurou, os sócios privados não têm interesse na saída da Petroquisa do controle da Deten. Isso porque a Petrobrás é a única fornecedora no país da N-parafina (normal-parafina), um dos ingredientes básicos para a produção de LAB (alquilbenzeno linear) feita pela Deten. Texto Anterior: Governistas obstruem emenda Próximo Texto: FHC apoiou política chinesa, diz jornal Índice |
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