São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995
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Bomba caseira feriu 5 em 93

MARCIA PADILHA
DO BANCO DE DADOS

Casos de torcedores vítimas de violência têm ocorrido dentro e fora dos estádios no Rio de Janeiro.
Em julho de 93, uma bomba caseira explodiu em um ônibus que levava torcedores do Flamengo para Niterói, ferindo cinco pessoas.
A polícia suspeitou que torcedores do Fluminense tenham jogado a bomba, feita de pólvora concentrada e bolas de gude.
Em outubro de 94, dois torcedores da Mancha Verde, torcida do Palmeiras, foram baleados em uma rua próximo ao Maracanã, após jogo com o Flamengo.
Segundo testemunhas, os tiros foram disparados de um carro. Uma bala atingiu o torcedor Wagner Soares da Silva na cabeça. Ele morreu alguns dias depois.
Márcio Fernandes, outro integrante da Mancha, foi atingido no ombro. Um mês depois da morte de Silva, as torcidas organizadas do São Paulo decidiram não levar todos os seus torcedores a um jogo contra o Vasco, no Maracanã.
Elas temiam expor seus integrantes -a maioria jovens entre 15 e 18 anos- à violência.
Em fevereiro deste ano, Paulo Roberto Cruz levou um tiro na perna quando chegava à fila da bilheteria, no Maracanã, para comprar ingresso para o clássico Flamengo e Fluminense.

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