São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995
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Para Hélio Luz, versão é 'estranha'

CLÁUDIA MATTOS
DA SUCURSAL DO RIO

O chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Hélio Luz, suspeita de que a versão contada pelos sobreviventes -que disseram ter chegado até a favela porque se perderam ao tentar achar o caminho de saída do Rio- não seja verdadeira. "Eles podem até estar dizendo a verdade. Mas que é estranho, é."
Luz estranha principalmente o fato de seis dos envolvidos serem ex-PMs e estarem dirigindo carros caros (um Vectra e um jipe Cherokee) para o padrão de um policial.
"Estou só juntando os dados. Só sei que essa história merece uma investigação maior. É estranho isso ter acontecido justamente num local que está sendo constantemente invadido por traficantes rivais", disse. O delegado Waldemar Gonçalves, responsável pelas investigações, se disse convencido de que a versão dos torcedores é verdadeira.

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