São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995
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ONU e Unita absolvem brasileiros em Angola

RICARDO BONALUME NETO
ENVIADO ESPECIAL A ANDULO (ANGOLA)

Uma reunião entre oficiais da guerrilha Unita e da força de paz da ONU em Angola absolveu brasileiros de acusações de assédio sexual e esclareceu a participação de outros num culto evangélico.
O representante da Unita, Jacinto, aproveitou a reunião para reclamar de ataques do governo, motivo alegado para confinar os soldados brasileiros. Depois de exigir que o pessoal da ONU ficasse confinado, no último dia 3, a Unita surgiu com as acusações de que um soldado brasileiro tinha causado tumulto num culto religioso.
Uma fita gravada na ocasião foi apresentada. O militar que falou no culto, Francisco Gomes Leal, foi questionado. "A fita provou que não houve tumulto", disse.
Houve duas acusações de assédio sexual contra pessoal da ONU. Uma delas ocorreu quando um brasileiro deu remédio para dor de cabeça a uma mulher casada.
A outra envolveu um africano, que teria tido um caso com uma mulher que depois se casou.

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