São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995 |
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Polícia mata um dos irmãos necrófilos
PAULO CÉSAR CASTRO
Ele foi morto pelo capitão Fernando Príncipe Martins, subcomandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM). Segundo a PM, ele atirou quando Ibraim ia atacar com uma faca o agricultor César Pinto. Martins e Pinto faziam buscas em Riograndina, distrito de Conselheiro Paulino, a 20 km de Nova Friburgo. Os irmãos são acusados de terem praticado sexo com cinco dos cadáveres de suas vítimas (necrofilia). A PM deslocou 110 homens para prendê-los. A busca de Henrique vai continuar, apesar de existir a suspeita de que ele já está morto. César Pinto, 46, chamou a PM quando avistou Ibraim rondando sua casa. A PM fazia buscas em outras áreas e o capitão Martins foi sozinho checar a informação. Eles vasculharam a mata e, durante a busca, Ibraim teria tentado atacar Pinto. O capitão, segundo a PM, disparou seis tiros. Dois atingiram Ibraim (nas costas e nas nádegas). O corpo foi removido para Itaboraí, pois a polícia temia que houvesse tumulto entre a população da região. Até o final da tarde de ontem, não havia sido feita a necrópsia, que vai confirmar o número de tiros que atingiu Ibraim. Maria Alves, tia dos irmãos, disse estar mais tranquila. Ela temia ser atacada por eles, que enquanto viviam com a família teriam estuprado a mãe e uma irmã. Os dois primeiros crimes atribuídos aos irmãos ocorreram em 91. Ibraim assumiu a culpa e ficou até 94 em um instituto para menores infratores. Quando completou a maioridade, voltou para a região serrana e os crimes recomeçaram. *Colaborou PALUO CÉSAR CASTRO, Free-lance para a Folha Texto Anterior: 'Ele não era radical', diz irmão Próximo Texto: Vera Fischer deixará o Rio para repousar Índice |
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