São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
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Silêncio dos inocentes; Silêncio dos Inocentes 2; Boxe verbal; Não perde uma; R.I.P; Status internacional; Temporada; Férias asseguradas; Árvore de Natal; Outros assuntos

Silêncio dos inocentes
Luís Eduardo falou alto contra o governo, FHC pagou para ver -replicando ao crítico-, mas o PFL não treplicou. O único cacique pefelista a romper o silêncio ontem foi o pai, ACM: "Vingança é um prato que se come frio".

Silêncio dos Inocentes 2
Do presidente do PFL, Jorge Bornhausen, sobre as críticas de Luís Eduardo ao governo e a resposta de FHC: "É hora de ficar quieto. É melhor para o país".

Boxe verbal
Até o round de ontem, FHC parecia ter retomado o controle da luta pelo poder com seus aliados. O PFL foi muito longe e não conseguiu sustentar o ataque. O presidente está vencendo por pontos. Mas o gongo ainda não soou.

Não perde uma
Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, ACM vai pedir ao Itamaraty que repreenda o embaixador dos EUA por ter dito que o descumprimento do contrato com a Raytheon afetaria as relações bilaterais.

R.I.P
Nem será preciso o pedido de ACM: a excitação no meio diplomático é grande com a declaração do embaixador americano e a resposta de FHC. No Congresso, avalia-se que o diplomata dos EUA jogou a pá de cal no Sivam.

Status internacional
Melhor do que o nome em português ficou a tradução para o inglês do caso da pasta rosa, feita por analistas estrangeiros em relatórios para o mercado financeiro: "The pink folder affair".

Temporada
Os grandes partidos disputam a formação de blocos na Câmara. Quem conseguir a maior bancada conjunta comanda a Casa. O PTB, atualmente com o PFL, interessa a quem quiser ser o número um e o bloco PL-PSC-PSD está na mira de quem quer ser o dois.

Férias asseguradas
Para não ter que convocar o Congresso nesta semana, o governo antecipou a reedição de 33 medidas provisórias que estavam para vencer. A Constituição manda reunir os parlamentares em cinco dias em caso de edição de MPs.

Árvore de Natal
Pelo menos dois deputados capricharam nos presentes de fim de ano aos colegas. Wilson Campos (PSDB) enviou vinho, cachaça e passas de caju produzidos em Pernambuco. Osvaldo Coelho (PFL) mandou caixas de mangas.

Outros assuntos
Depois de sua atuação como dublê de presidente interino e bombeiro político, Maciel vai amanhã a Recife, onde passa o Natal. Aproveita para inaugurar o primeiro escritório de negócios do Itamaraty fora de Brasília.

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