São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
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Peso em ouro; Panetone; No apagar das luzes; Lei da gravidade; Obrigação atrasada; Fim de papo; Sem TV

Peso em ouro
O TSE dividiu entre 19 siglas, anteontem, R$ 1,698 milhão que havia sobrado no Fundo Partidário. O maior quinhão foi para o PMDB: R$ 376 mil. Em seguida, vêm PPB (R$ 304 mil), PFL (R$ 259 mil) e PSDB (248 mil).

Panetone
Os partidos ganharam outro presente de Natal. Entre os créditos suplementares aprovados para o Orçamento de 95 estão mais R$ 8,9 milhões para o Fundo Partidário. Há dúvidas se o dinheiro precisa ser gasto até o fim do ano.

No apagar das luzes
Não foi à toa que FHC ligou da China para Sarney, preocupado em aprovar os créditos adicionais ao Orçamento 95. Das duas, uma: ou o dinheiro já havia sido gasto sem previsão -o que é ilegal-, ou terá que sê-lo até o dia 31.

Lei da gravidade
De um ministro tucano, sobre a crise política: "O problema é que o governo jogou um tijolo para o alto e ficou surpreso quando ele caiu bem na sua cabeça".

Obrigação atrasada
O governador Divaldo Suruagy (PMDB) montou um show para pagar hoje o salário de setembro do funcionalismo. Mandou instalar 56 caixas no estádio de Maceió para atender os 76 mil servidores. Haverá 2.500 PMs no local.

Fim de papo
O presidente da Assembléia paulista, Ricardo Trípoli (PSDB), recebeu ofício do presidente do Prona, Enéas Carneiro, comunicando a expulsão do partido de sua única deputada estadual em São Paulo, Célia Artacho.

Sem TV
Três secretários de Maluf e pré-candidatos à sua sucessão na prefeitura apareceram no programa do PPB na TV. Faltou um: o secretário de Habitação, Lair Krahenbul, não era filiado ao partido quando o programa foi gravado.

TIROTEIO
Do deputado José Genoino (PT-SP), sobre o entrevero entre FHC e o presidente da Câmara, Luís Eduardo (PFL-BA):
- A linha política adotada pelo governo está mostrando que não deu certo. Ou ele vai receber um cabresto, ou terá que redefinir seu rumo.

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