São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995 |
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Diretor do BC se diz de 'saco cheio'
CARI RODRIGUES
"Aqui parece uma churrascaria. É tudo muito irracional", afirmou. A comparação foi uma forma de Mauch se referir à fritura -constrangimento político para forçar uma demissão- a que está sendo submetido. Desde o vazamento da pasta rosa, o diretor é citado com um dos suspeitos de ter passado a informação para a imprensa. O episódio fez o PFL pressionar o governo para que o demitisse. Abatido e com ar de cansaço, Mauch não deixou de fazer brincadeiras antes do café da manhã da diretoria do BC com jornalistas -disse que a única Rosa que conhece é sua mulher. "Estou indignado com os que atribuem a mim a responsabilidade pelo vazamento. E este mesmo sentimento deve ser o dos políticos que tiveram seus nomes divulgados irresponsavelmente", disse. Ele disse que no momento oportuno falará sobre o episódio da pasta, mas não quis dizer se isso significaria a hora da sua demissão. Mauch afirmou que a pasta ficou no cofre da sua sala e que isso não significa que ele seja o autor do vazamento. Lembrou que a pasta existe desde a campanha de 1990 e que não tirou nenhuma cópia depois de recebê-la. "Não sei o que aconteceu antes com essa pasta." (CR) Texto Anterior: FHC decidirá destino do BC, diz Loyola Próximo Texto: Embaixador está avançando sinal, diz FHC Índice |
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