São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Relações bilaterais serão afetadas, reafirma Levitsky

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O embaixador dos EUA no Brasil, Melvyn Levitsky, voltou a defender ontem a participação da empresa norte-americana Raytheon no Sivam.
A Raytheon foi escolhida pelo governo brasileiro para ser a responsável pela implantação do sistema de radares na Amazônia.
A partir de um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), a supercomissão do Senado que investiga o Sivam decidiu propor ao presidente Fernando Henrique Cardoso o cancelamento do contrato com a firma norte-americana.
O TCU apontou que a Raytheon mantinha negócios com a empresa brasileira Esca antes de participar do Sivam. A Esca foi escolhida para gerenciar o projeto. Foi afastada por ter fraudado a Previdência.
Por intermédio de sua assessoria, o embaixador "confirmou" que haverá "um impacto nas relações bilaterais se o contrato for suspenso sem uma razão sólida para isso".
Levitsky, ainda segundo sua assessoria, disse ter "confiança que o governo brasileiro não irá anular o contrato por questões estritamente políticas".
Antes de serem divulgadas essas declarações, a Folha tentou falar diretamente com o embaixador. A assessoria de imprensa pediu que fosse enviado fax com pedido formal de entrevista. Isso foi feito. Posteriormente, a Folha foi informada que o embaixador não daria entrevista. Às 17h40, a assessoria comunicou a posição de Levitsky.

Texto Anterior: Embaixador está avançando sinal, diz FHC
Próximo Texto: Levitsky pode ter exagerado
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.