São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995 |
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Segurança tenta explodir empresa com carro-bomba na Grande SP
DANIEL CASTRO
A família de Castro acusa a empresa de ter demitido o segurança dois meses após um teste confirmar que ele é portador do vírus HIV, que causa a Aids. A empresa se recusa a comentar o caso. O teste teria sido feito na Shell Mar há pouco mais de um ano. Segundo familiares, Castro conseguiu na Justiça uma indenização de cerca de R$ 20 mil, mas não se contentou com a quantia. Por isso, ele teria tentado se vingar dos ex-empregadores. Segundo a polícia, Castro invadiu a empresa, por volta das 9h30 da manhã, levando na Brasília um galão de 20 litros de gasolina, cinco litros de tíner (solvente) e um botijão de gás de 13 litros. O combustível estava atado ao corpo de Castro com duas correntes e uma coleira de cachorro, que o segurança usava no pescoço. Depois de invadir a portaria da empresa, o segurança bateu em um Fiat Uno e em um Escort. Os vigilantes da Shell Mar afirmaram à polícia que viram labaredas saindo da Brasília e apagaram o incêndio antes que o carro explodisse. Segundo a polícia, Castro teria colocado fogo no corpo. Até ontem à tarde, Castro estava internado no Pronto Socorro Municipal de São Bernardo do Campo, com queimaduras de 2º e 3º graus em 40% do corpo. Texto Anterior: Pista de necrófilo terá prêmio de R$ 2,5 mil Próximo Texto: Menores negam ter atacado torcedores Índice |
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