São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
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Menores negam ter atacado torcedores

DA SUCURSAL DO RIO

O promotor Márcio Mothé Fernandes, da 2ª Vara da Infância e da Juventude do Rio, disse que não há nenhum indício de participação de três dos quatro menores acusados de terem tomado parte na ação que deixou um torcedor paulista morto e mais três feridos, no complexo de favelas da Maré (zona norte), há uma semana.
Quando foram presos, os quatro menores estavam com armas e drogas. Em depoimento, os três disseram que no momento do incidente -por volta de 0h30- estavam em um baile funk na Vila do João, favela onde os torcedores foram parar depois de errarem o caminho de volta a São Paulo.
O outro menor, C., o Menininho, 13, confessou ter visto o assassino do torcedor, Rubem Batista da Silva, conhecido como Cabeça, e que seria ligado à facção criminosa Terceiro Comando. Ele também negou ter participado do tiroteio.
O promotor disse que os menores já estão sendo processados por crime de porte de armas e drogas.

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