São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995 |
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Local recebe 30 mil por dia
DA REPORTAGEM LOCAL Os comerciantes da galeria Ipê estimam que cerca de 25 a 30 mil pessoas passem por dia pelo local.No momento do tiroteio, cerca de 200 pessoas deviam estar na galeria -de 50 a 60 delas ficaram entre o fogo cruzado. A galeria Ipê tem cerca de 3 m de largura e 50 m de comprimento. No meio dela está o posto bancário da Nossa Caixa Nosso Banco -o roubo de ontem foi o segundo ao posto no últimos três anos, segundo os comerciantes. A comerciante Maria Lúcia Bauduin, 48, tem uma relojoaria na galeria, onde trabalha há 30 anos. "Esse foi o primeiro tiroteio que aconteceu aqui." Maria Lúcia estava atrás do balcão quando o tiroteio começou. "Ouviu os tiros e pensei no meu filho que havia saído para ir ao banco." Ela tentou sair da loja, mas foi contida pelo marido. Uma bala estilhaçou sua vitrine. A polícia apreendeu as armas dos vigilantes da Transbank para examiná-las, para saber se delas saiu algum dos tiros que acertaram os cinco feridos no tiroteio. A decisão foi tomada pelo delegado Alexandre Banietti, 27, do 3º DP. O delegado também pediu para a perícia examinar as mãos dos vigilantes, para saber se há vestígios de pólvora nas mãos deles -o que indiciaria que eles atiraram. Texto Anterior: Mais de 50 pessoas ficam no fogo cruzado Próximo Texto: Avenida pode ser estendida até Imigrantes Índice |
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