São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
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Mais de 50 pessoas ficam no fogo cruzado

DA REPORTAGEM LOCAL

O tiroteio da galeria Ipê deixou de 50 a 60 no meio do fogo cruzado entre assaltantes e vigilantes do carro-forte da Transbank. Uns se atiraram no chão, outros se esconderam atrás de pilastras e outros ainda correram para as lojas.
O tiroteio aconteceu pouco antes do horário de maior movimento do local -o almoço. Albertino Gonçalves Fagundes e dois outros garçons pararam em uma lanchonete para tomar café quando começou o tiroteio. "Nem deu tempo de beber." Ele tentou pular o balcão, mas foi baleado na perna.
Sangrando, caiu em cima do amigo, o também garçom Paulo Roberto Santoro, 40 -o único do grupo que não foi ferido. "Várias mulheres corriam gritando", afirmou Santoro. Segundo ele, as balas que atingiram seus colegas vieram da direção dos vigias.
"Os clientes pularam o balcão e se atiraram no chão. Perdi 13 pratos quebrados por eles na confusão", disse Elviro Santos Luz, 38, dono da lanchonete.
Em frente ao bar estava o comerciante Gilberto Apê da Silva, 26. Ao seu lado, dois clientes. "Ouvi o primeiro tiro e me escondi atrás de uma pilastra."

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