São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995
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Trem Rio-SP compensa demora com boa mesa

LUCIANA VEIT
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Sem pressa, os 429 quilômetros que separam São Paulo do Rio se transformam em uma viagem de nove horas e meia -que podem se prolongar por mais uma hora e meia- e que já é um passeio.
A viagem no Trem de Prata, que agora tem saídas diárias, acontece em uma velocidade média de 75 km/h. O embarque é sempre noturno, às 20h30, e, apesar de chegar às 6h, os passageiros podem ficar no trem até as 8h.
Essas nove horas e meia dentro do trem podem ser divididas entre as refeições -o jantar (servido em três turnos das 20h à 0h) e o café da manhã (das 6h às 8h)-, o bar e, óbvio, a cabine.
O vagão de restaurante é o mais agradável do trem e as refeições são caprichadas. Para o jantar há sempre duas opções de entrada, prato quente e sobremesa.
A comida chega ao trem quase pronta. Na cozinha o prato é esquentado e decorado. São dois cardápios diferentes (ida e volta) que, agora com saídas diárias, devem ser alterados a cada quinze dias.
A cabine tem o suficiente para uma noite, mas quem procura conforto deve ficar em uma suíte. Além do tamanho, a diferença é o banheiro. No das cabines a pia é dobrável e o banho, com um chuveirinho, molha tudo. Nas suítes há até uma ducha com boxe.

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Sobre o Trem de Prata na pág. 6-16

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