São Paulo, segunda-feira, 25 de dezembro de 1995 |
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Mulher de líder morto pede proteção policial
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM Maria Ângela Cortez, mulher do presidente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) de Tucumã (PA), Alexandre Roberto de Castro Cortez, 43, pediu proteção policial para ela e para os oito filhos.Alexandre Cortez foi assassinado na última quinta-feira. Segundo integrantes do MST, o presidente do movimento em Tucumã (720 km a sudoeste de Belém) vinha recebendo ameaças de fazendeiros por causa de sua liderança em invasões de terra na região. Cortez foi morto perto de sua casa, na cidade, com cinco tiros de revólver calibre 38. Amedrontada, no sábado, Maria Ângela pediu proteção. O secretário de Segurança do Pará, Paulo Sette Câmara, não descartou a hipótese de o crime ter sido cometido devido a conflitos de terra. O agricultor assassinado comandava uma invasão a 170 km do centro de Tucumã. Texto Anterior: Para moradores, Pacoval é protegida e amaldiçoada Próximo Texto: Morte reabre debate sobre 1º computador Índice |
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