São Paulo, segunda-feira, 25 de dezembro de 1995 |
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Bombeiros vêem curto-circuito
DA REPORTAGEM LOCAL O Corpo de Bombeiros acredita que a provável causa do incêndio na sede da Secretaria do Meio Ambiente, no Itaim (zona sul de São Paulo), que destruiu na madrugada de sábado os cinco últimos andares do prédio, foi um curto-circuito provocado "pelas instalações elétricas precárias".A afirmação é do capitão Claudinei Passoni, comandante da operação. "Ainda é cedo para afirmar o que realmente provocou o fogo, mas o sistema elétrico do prédio estava realmente muito precário", afirmou Passoni. O incêndio deve ter começado por volta da 0h de sábado, segundo o Corpo de Bombeiros. Havia dois vigias no prédio, que notaram a presença de fumaça e chamaram os bombeiros -que chegaram por volta das 2h30. O laudo sobre as causas do incêndio deve sair daqui há um mês. Polícia Técnica, IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e Corpo de Bombeiros vão analisar as prováveis causas. Segundo o capitão Passoni, havia computadores, circuladores de ar e ventiladores ligados durante a noite, antes do início do incêndio. "Provavelmente uma sobrecarga elétrica deve ter originado o incêndio", diz Passoni. Botijões de gás Para os bombeiros, a propagação do fogo foi facilitada pela grande quantidade de papéis nos gabinetes e pela existência de botijões de gás (de 13 quilos), utilizados na cozinha do prédio -instalada no 16º andar. "Os botijões ajudaram a propagar o fogo, mas não foram a causa do incêndio". Os equipamentos de segurança contra incêndio do prédio -extintores e hidrantes- estavam em ordem, disse Passoni. Trabalham no prédio, que é alugado junto ao grupo Safra, cerca de 600 funcionários. Havia dois andares (2º e 3º) destinados ao Procon. Os demais eram de uso exclusivo da Secretaria do Meio Ambiente. Todo os andares do prédio foram interditados pela Administração Regional de Pinheiros, por tempo indeterminado. A partir de amanhã, os funcionários da Secretaria do Meio Ambiente devem começar a se mudar para um prédio da Cetesb, instalado em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Texto Anterior: Recuperação de arquivos vai demorar pelo menos 2 anos Próximo Texto: 'Caso é estranho e grave', diz OAB Índice |
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