São Paulo, segunda-feira, 25 de dezembro de 1995
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RS procura sócio privado

ELVIRA LOBATO
DA REPORTAGEM LOCAL

A CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações), controlada pelo governo do Rio Grande do Sul, quer vender de 10% a 20% de suas ações para um grupo privado que lhe dê tecnologia para enfrentar a chegada dos competidores em seu mercado.
"Estamos abandonando a postura monopolista que dominou a empresa nos últimos 32 anos", afirma o presidente da CRT, Cristiano Tatsch. O governador Antônio Britto (PMDB) já encaminhou o projeto de lei para abertura do capital da empresa à Assembléia Legislativa.
O sócio privado, provavelmente estrangeiro, será escolhido por concorrência pública e vai participar da administração da CRT por meio de acordo de acionistas.
"Precisamos de um parceiro efetivo que nos ajude a modernizar a empresa e não de um sócio capitalista", diz Tatsch.
A CRT tem uma rede de 750 mil telefones fixos (oito para cada cem habitantes) e está longe de atingir os bons indicadores exibidos pela Sercomtel, de Londrina, e pela Ceterp, de Ribeirão Preto.
A empresa definiu uma estratégia para tirar a diferença em curto prazo. Até março do ano que vem, ela abrirá concorrência para contratar a instalação de até 500 mil telefones fixos para o Estado.
(EL)

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