São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 1995 |
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EUA aprovam droga que reduz mortalidade
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A FDA (agência que regula drogas e alimentos nos EUA) aprovou uma nova droga que reduz a mortalidade de pacientes em estado avançado de Aids.A droga, que será vendida com o nome "biaxin", reduz a mortalidade em 31% dos pacientes após seis meses a um ano de tratamento. Testes mostraram que, após 18 meses, a mortalidade caiu 20%. A droga só é eficaz no tratamento de um tipo de infecção bacteriana comum nos pacientes em estado avançado da Aids. O princípio ativo do medicamento, chamado claritromicina, consegue impedir que a infecção se espalhe pelo organismo. A doença é causada por um microorganismo conhecido como Mycobacterium,, causa febres, perda de peso e diarréia e foi confirmada como a causa de 50% das mortes de pacientes em estado avançado da doença. Um teste de Aids pela saliva recebeu sinal verde da FDA, segundo informou ontem a empresa farmacêutica dos EUA Epitope. A empresa afirmou ter recebido da FDA uma carta de pré-aprovação do teste de detecção de rastros do vírus HIV que possam estar presentes na saliva humana. Nenhum representante da FDA foi encontrado para confirmar a informação divulgada pela empresa. O teste é feito por meio de uma espécie de algodão tratado, colocado entre a língua e a bochecha para recolher amostras da saliva. A amostra é depois enviada ao laboratório, onde é submetida ao teste Elisa, um dos exames usados para detectar o HIV. O teste registra a presença de anticorpos que lutam contra o vírus da Aids. Como vantagem em relação aos demais exames para detectar o HIV, o exame dispensaria o uso de agulhas e seringas, que poderiam ficar contaminadas com o vírus. Segundo o presidente da Epitope, a decisão da FDA "representa etapa decisiva nos esforços para desenvolver um teste de HIV confiável sem sangue nem agulhas". Texto Anterior: Transfusão oferece risco menor de Aids Próximo Texto: Droga pode reduzir risco de prematuros Índice |
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