São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 1995 |
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Almoço no Palácio do Alvorada conclui que 'povão está satisfeito'
CLÓVIS ROSSI
"O povão está muito satisfeito", resumiu Tasso Jereissati (CE), que diz que a mensagem central levada ao presidente Fernando Henrique Cardoso foi esta: "Segurar o Real a qualquer custo". O governador cearense faz, inclusive, um contraponto: "Quem está quebrando hoje, e pela primeira vez, é banqueiro, e banqueiro dos grandes". Viria daí, dos "grandes", parte das pressões a que o governo está sendo submetido, além das decorrentes do "corporativismo estatal". O almoço festejou de novo um dado que o governo tem alardeado desde a implantação do Real: a transferência de renda para os setores mais pobres, como consequência da estabilização da moeda. José Roberto Mendonça de Barros, secretário de Política Econômica, chegou a calcular, pouco antes de assumir o posto em janeiro, que essa transferência representa a formidável pilha de R$ 15 bilhões. Não obstante os festejos palacianos, houve o reconhecimento de que a economia enfrenta "solavancos", em parte como consequência dos juros altos. Mas não se discutiu a redução dos juros, porque os governistas acreditam que ela depende da reforma fiscal. Texto Anterior: Jatene diz a FHC que saúde pára em 96 sem novo imposto Próximo Texto: PSDB diz na televisão que FHC cumpre promessas de campanha Índice |
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