São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 1995
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Estação é reduto de cordialidade

EDSON FRANCO
DO ENVIADO ESPECIAL À FRANÇA

Antes de enfrentar os 626 km que separam Courchevel de Paris, esqueça o tratamento frio dos parisienses. Essa estação de esqui, que completa 50 anos em 1996, é um oásis da cordialidade que esmaece na capital.
Lá, a xenofobia dá lugar ao esforço para falar o idioma do turista. Nas lojas, escolas de esqui e hotéis, o atendimento é o mesmo para franceses e estrangeiros.
Nada mais apropriado para um local que surgiu com o final da Segunda Guerra Mundial.
Mais por necessidade econômica do que por vocação turística, o Conselho Geral da França decidiu transformar a região de Courchevel em um centro de esqui.
Dividida em três setores batizados de acordo com a altitude (1.550, 1.650 e 1.850), a bucólica Courchevel enche seus moradores de orgulho. Eles só se referem à cidade por meio de superlativos.
Alguns argumentos são compreensíveis. Por exemplo: com seus 474 canhões de neve, Courchevel possui o maior sistema de fabricação de neve do mundo.
Outro monumento exibido com orgulho é o rinque de patinação olímpica construído em 1982.
O que não dá para aguentar é o pessoal elogiando o boliche de oito pistas da cidade, que nem sequer placar eletrônico tem.
(EF)

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