São Paulo, sábado, 30 de dezembro de 1995 |
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Secretário diz que não há nada de ilegal
LUIZ HENRIQUE AMARAL
Richter diz que a ação está sendo analisada pelos advogados da prefeitura, que devem apresentar a defesa à Justiça em janeiro. Ainda segundo o secretário, o dinheiro do Fumdes representa apenas 6% do total investido anualmente pela prefeitura na área da Saúde. Ontem, não foi encontrado ninguém na Fundação Escola de Sociologia e Política para responder às acusações do Ministério Público. Quando a ação do Ministério começou, no início de 95, o então secretário municipal da Saúde, Getúlio Hanashiro, afirmou à Folha que o PAS é uma ação de saúde e que não havia nenhuma ilegalidade em usar o dinheiro do Fundes na sua implantação. Hanashiro disse ainda que o dinheiro do Fumdes é repassado pelo governo federal como ressarcimento de gastos hospitalares feitos pela prefeitura através do SUS (Sistema Único de Saúde) e que o município pode usar o dinheiro da forma que achar mais adequada dentro da área da Saúde. O ex-secretário, que foi demitido pelo prefeito Paulo Maluf em novembro, não foi encontrado ontem para comentar a ação do Ministério Público. Segundo o atual secretário, Paulo Richter, "não há nada de ilegal na aplicação do dinheiro do Fumdes em São Paulo". (LHA) Texto Anterior: Promotores querem anular contrato do PAS Próximo Texto: Veja as opções para o Ano Novo em SP Índice |
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