São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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Remédio pode destruir medula
JAIRO BOUER
Após uma quimioterapia agressiva (necessária para acabar com o câncer), a medula óssea pode ficar totalmente destruída. Em consequência desse processo, o paciente precisa receber células pluripotentes (geradoras das células do sangue) para voltar a ter vida normal. Essas células são colocadas na circulação e migram para o interior dos ossos. Em 15 dias, elas começam a dar origem às células de defesa, hemácias e plaquetas. Em um mês, a medula está em pleno funcionamento. O maior parte dos transplantes é feito com a medula de um irmão do paciente com leucemia. O problema é que só 25% a 30% dos pacientes que precisam de um transplante conseguem um doador compatível entre seus irmãos. A compatibilidade é verificada por meio de um sistema de genes conhecido como HLA. Nos primeiros meses após o transplante, o receptor precisa tomar medicações imunosupressoras (que controlam o sistema de defesa do organismo) para evitar uma reação entre o tecido transplantado e o organismo. (JB) Texto Anterior: Hospital-dia de SP atende doentes sem interná-los Próximo Texto: Nova droga poderá facilitar o tratamento Índice |
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